segunda-feira, 21 de julho de 2008

3G

Minha conexão é 3G. Seria inacreditável se isso não constasse no contrato assinado há quase 3 meses.

sábado, 19 de julho de 2008

Turning Point

Uau, Dercy Gonçalves finalmente trocou de corpos.

Enquanto isso, ontem eu avisei à minha chefe que estou de saída do Museu Nacional. Foram 9 anos, bla bla bla, mas eu preciso tomar novos rumos na minha vida. Tenho quase 30 anos e ainda não cresci na Botânica, não tenho dinheiro e nem experiência profissional considerável. Faculdades particulares, se me contratarem eu retiro tudo que já disse sobre vocês :^P

Só não me mando definitivamente do Museu por que tenho 4 caixas de livros meus guardadas lá, que eu tenho que trazer aos poucos para casa.

Já meditei sobre deixar o Museu, um ambiente familiar com amigos e etc. Mas a essa altura da minha vida, onde as pessoas vem e vão, onde nenhuma das minhas amizades tem mais de 10 anos, onde nada é permanente ou duradouro, já não tenho mais motivo algum para lamentar perdas ou mudanças. A vida embrutece a gente à medida em que a idade avança, eu suponho, algo como o olfato do gari que acaba se acostumando com o cheiro do caminhão de lixo :^P

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Gentalha

Aprendi uma coisa assistindo Chaves:

Chaves: Sabe o que acontece com os meninos que trapaceiam?
Quico: Sim. Ganham.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

No rabo

Então, eu já soube do resultado da entrevista/apresentação de projeto para o doutorado. Foi mais ou menos assim:

http://goatse.cz/ (Quem conhece, entendeu. Que não conheçe, não abra, pelo menos não no trabalho)

Eu não vou continuar no Museu Nacional. Não tem espaço para eu crescer lá dentro.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sobrancelhas

Sobre a seleção do doutorado eu falo depois, quando tiver um resultado. Vai que eu xingo todo mundo e depois passo :^P

Por enquanto... alguém mais achou ridículas as sobrancelhas pintadas de preto do candidato a residente da câmara de vereadores do Rio Eider Dantas?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Amanhã pela manhã será a minha entrevista/apresentação de projeto para o doutorado. Nem no vestibular eu estive tão inseguro (mesmo tendo me preparado para zerar em matemática... que acabou sendo minha segunda melhor nota). A entrevista de doutorado consiste em 5 professores, 4 da instituição e um visitante, aos quais é preciso apresentar em power point o seu projeto e depois responder às dúvidas e questões levantadas. É uma espécie de ritual de iniciação, traumático como o batismo católico ou a circuncisão para um bebê, tenso e solene como a primeira comunhão ou o bar mitzva - e o vestibular não é nada disso, é apenas uma prova com tudo que vc já sabe realizada num lugar estranho. Para tornar tudo mais emocionante, é notório o caráter político para a aprovação de candidatos, que torna todo o trabalho de preparação de projeto, apresentação, prova de línguas, e todos os outros critérios de avaliação subjetivos. Isso é um concurso público, com publicação de edital e etc., e talvez coubesse uma auditoria no processo de avaliação, mas a gente releva... enquanto a porta ainda estiver aberta :^P

terça-feira, 8 de julho de 2008

Este sou eu

Não estranhe, ao entrar aqui pela primeira vez e comparar a imagem-título com o teor do histórico deste blog. Sete anos e meio. É o tempo de vida do Preto no Branco, blog que criei no finado weblogger.com.br em 30/12/2001. Com o fim do serviço do weblogger em três dias, fui forçado a criar um novo blog, aqui, por comodidade. Um blog sem história, sem passado, sem rugas nem cicatrizes, sem tristeza nem alegria.

Como as pessoas a quem eu chamei a atenção para o novo endereço já me conhecem há anos, acho redundante me apresentar. Mas como este blog é pessoal, aberto e não tem história, então acho apropriado que este seja o primeiro post, em corpo e alma.

Eu sou Monocromático. É o único apelido que eu conheço que foi a própria pessoa quem escolhei e que "pegou". Na verdade, ele surgiu em 1997 quando me perguntaram porque eu vestia apenas preto, e, sem uma justificativa racional para isso, respondi que era monocromático, como os monitores de computador antigos (é uma das centenas de explicações para este fato, que não tem tanta importância assim afinal). Ficou. Ficou de tal maneira que, na faculdade de Biologia da UFRJ, onde me formei em 2002, existe até hoje no calendário de trote de calouros o "Dia do Monocromático", onde os bichos têm que vir todos vestidos de preto e adorar a minha persona (depois que eu me mandei, passaram a adorar objetos inanimados como símbolos da minha presença :^P). Meus amigos, e pessoas que eu nem conheço me conhecem assim, e enquanto a minha chefe me chamar de Mono, ninguém precisa saber o meu nome. Não aqui.

Mas eu não me escondo. Sou botânico, trabalho no Museu Nacional, tenho visões heterodoxas sobre a maneira de se fazer ciência, e mais de uma vez as coisas que eu escrevi no meu blog (no falecido...) se voltaram contra mim, porque, embora tímido e moderadamente inteligente, não consigo deixar de falar o que eu penso, mesmo que tenha pensado errado. Tenho até fotos minhas em álbum aberto no orkut, para provar que não sou fake. Me irrito com aparelhos elétricos e eletrônicos, nós, sorvetes de morango, cor-de-rosa, música (de qualquer gênero) enquanto estou em alguma tarefa ou pensamento, e pessoas que escrevem deliberadamente errado para se comunicar pela internet. Sou da geração saudosa dos anos 80 e não tenho vergonha de esconder minhas preferências por desenhos animados, Chaves e Chapolin, video games, Bozo, e outras podreiras, mais pelo sentimento que despertam do que pela qualidade em si. Eu respeito muito o meu passado, pois é dele que eu sou feito. Posso até me arrepender de algo que fiz, mas não faço questão de esconder, e nem de esquecer. Meus erros são tão importantes quanto meus acertos.

Casualmente escrevo sobre notícias acontecimentos do quotidiano, mas normalmente meu blog é intimista, um registro da minha própria vida e sentimentos, que não interessam a quase ninguém. Não tenho a ilusão de muitos blogueiros de que a minha vida é importante, diferente ou interessante o suficiente para "caçar" potenciais leitores para me fazer platéia. Ninguém vai me ver abrindo um post com "oi galera", embora eu goste de ler opiniões (é diferente no meu outro blog, onde eu escrevo "para fora", justamente esperando por opiniões :^P).

Seja o que Deus quiser.
 
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