segunda-feira, 5 de julho de 2010

Oi, você vem sempre aqui?

Semana passada eu pensei que deveria escrever um pouco. Muita coisa passa pela minha cabeça e desaparece porque eu não falo delas enquanto elas martelam o meu crânio nem registro por escrito. Quase nada mereceria registro, na verdade, mas uma ou outra coisa poderiam ser úteis, pelo menos para mim; esquecer certas coisas pode levar à repetição de algum erro desnecessário ou ao adiamento de algumas decisões e atitudes que se fazem necessárias e ficam escondidas por baixo do tapete. Eu continuo desprezando o twitter, sou prolixo e não consigo me expressar em 14 caracteres.

O ideal seria começar do zero, já que acho que ninguém mais segue isso aqui, talvez nem com esse negócio de RSS, que pra mim é abreviação de "risos" e que eu não entendo nada. Mas, embora eu nunca tenha tido muito apreço por esta versão do meu blog (o meu querido Preto no Branco foi ativo por uns 7 anos até que o site que o hospedava encerrou as atividades), é mais prático deixar as apresentações para o que já está escrito. Continuo com dois braços, duas pernas, muita barriga e pouco dinheiro. Não me peça dinheiro emprestado...

É como se eu me mudasse para um apartamento antigo onde eu vivi há muito tempo, quando tinha um outro estilo de vida, ao qual não estou mais adaptado. Você tem dificuldade em achar os interruptores, e embora a chave da porta seja a mesma, ela se perde no seu chaveiro, que já ganhou novas chaves, e novos chaveiros pendurados junto (pelo menos o meu chaveiro tem, no mínimo, 5 chaveirinhos pendurados). Ainda bem que ninguém se mudou pra cá, iria odiar ter que arrancar um papel de parede cor de rosa. E queimar, dançar sobre as cinzas e cuspir em cima.

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