segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pergaminhos, ping pong, Tony Ramos, e egoísmo

Hoje sonhei que, por um motivo que eu não entendia, precisava recolher sete pergaminhos e sete runas, que me dariam plenos poderes para realizar um único ato normalmente impossível. Consegui recolher os pergaminhos (que pareciam mais guardanapos velhos com manchas antigas de sangue o.O) e encontrar seis runas (pedrinhas com letras nórdicas ou algo parecido). Era preciso encontrar a sétima, senão de nada adiantaria, para o que quer que fosse o motivo de eu estar reunindo esses artefatos.

Descobri que a mãe de Matahachi (é que eu estou lendo Musashi atualmente :^P) havia escondido uma runa, acreditando que só ela seria o suficiente para lhe dar algum poder, que ela pretendia usar para algum motivo mesquinho (bem a personagem do livro). Enquanto isso, eu procurava a mulher e a runa, e cheguei a um lugar, uma espécie de condomínio ou vila, porém com a aparência de um antigo bairro comercial, como onde eu trabalho, mas sem a agitação do trânsito. Havia uma escola, algum comércio, um hospital, um centro comunitário, e casas bem antigas, pequenas e geminadas.

Na entrada desse "condomínio", havia um jardim com arbustos altos, e vi uma mesa de ping pong. Havia uma menina de talvez 10 anos de idade, que chegava na mesa e batia numa bolinha. Ela estava sozinha, então a bolinha ia na minha direção, e eu jogava de volta. Ela fez isso umas três vezes, talvez se divertindo comigo ali jogando a bolinha pra ela. Então ela veio até mim e pediu para usar uma espécie de rede com uma armação circular e uma haste, que parecia uma raquete, e também uma espécie de colher vazada de madeira, que, aparentemente, eram instrumentos adequados para procurar uma runa perdida. Recusei, dizendo que ela não conseguiria jogar ping pong com essas coisas.

Continuando a busca, cheguei ao hospital do lugar, também com cara de hospital público de 30 anos atrás. Num elevador, estava a mãe de Matahachi, abatida e desapontada porque, provavelmente, descobriu que a runa, sozinha, não servia de nada. Ela me entregou a peça, e eu novamente me perguntei o que eu deveria fazer com aquilo. Foi quando descobri que, naquele mesmo hospital, a esposa do Tony Ramos havia acabado de falecer, e eu entendi que tudo isso era para que eu pudesse curar a sua doença.

No final tudo se transformou em video game: eu controlava um boneco que andava pelo hospital como se fosse uma fase de Super Mario, com homenzinhos que o perseguiam :^P

Tirando o final nonsense, me parece uma afirmação de que o egoísmo pode espalhar uma onda de prejuízos ao redor de uma pessoa (com a extensão dos danos a pessoas e situações indiretamente relacionadas, como a pessoa a quem eu deveria ter ajudado), sem necessariamente trazer-lhe algum benefício. Eu pessoalmente acredito que o egoísmo é inerente a todo ser vivo, mesmo entre os seres sociais. Mas já que somos providos de intelecto e raciocínio sofisticados, temos a capacidade de ponderar se devemos ser egoístas, avaliando o quanto podemos prejudicar alguém com uma atitude, e o quanto esse prejuízo pode, até, nos afetar no futuro. Passei esse começo de dia pensando nisso.

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